Seria possível que um capuchinho estigmatizado e, como era voz corrente, com fama de santidade, fosse tão vaidoso que se regasse diariamente de perfume precioso, intenso, cheiroso e delicado? Algumas pessoas, que ignoravam esse particular do Padre Pio, se escandalizavam, supondo que esse perfume fosse presente de alguma filha espiritual devota. Quem, no entanto, teve ocasião de percebê-lo sabia que esse perfume especial chegava não somente aos seus fiéis, mas também a pessoas distantes milhares de quilômetros. Percebia-se a distância como “ alguma coisa ” levada pelo vento e significava a presença espiritual de Padre Pio. Mesmo depois de sua morte, algumas pessoas afirmam tê-lo percebido várias vezes.
O Dr. Jorge Festa, um dos médicos que examinaram as chagas do Padre Pio para atestar sua autenticidade, deixou-nos um testemunho surpreendente, “ surpreendente ” porque ele não tinha o sentido do olfato. Mais que da pessoa de Padre pio, para o Dr. Festa, era do seu sangue que emanava aquele fragrante perfume. Disse, de fato: Era um perfume agradável, como uma mistura de violetas e de rosas. Considere-se que, entre os tecidos do organismo humano, o sangue é o que mais rapidamente entra em decomposição. Em todo caso, nunca tem uma emanação agradável.
O perfume que emanava do corpo transpassado de Padre Pio era também “ sinal ” de sua castidade angelicamente vivida, imitando o exemplo de seu serafico pai São Francisco de Assis e de seu não menos serafico confrade são José de Copertino (17 de junho de 1603 – 18 de setembro de 1663), o santo dos êxtases e dos vôos que – com exceção das chagas – possuía os mesmos carismas do capuchinho de Pietrelcina, inclusive o perfume.
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SALVE MARIA