" Todos eles perseveravam unanimente na oração, juntamente com as mulheres, entre ela Maria, Mãe de Jesus." (Atos 1, 14)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A Mensagem do Quadro!!

Vejam cada traço da imagem da Virgem Maria possui um significado!!


Salve Maria!!

Pensamento do Dia!!

“Jesus Cristo, morrendo, apagou nossa condenação com seu sangue para que assim recuperássemos a esperança do perdão e da salvação eterna”.
 Santo Afonso de Ligório


SALVE MARIA!!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Pensamento do dia!!

"Sou a mãe do puro amor, do temor (a Deus),
da ciência e da santa esperança, em mim se acha toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude."
 (ECLESIÁSTICO 24, 24-25)



Salve Maria!!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pensamento do Dia!!

Santo Agostinho :

"Fora da Igreja é possível tudo, exceto a salvação. É possível ter honras, é possível ter sacramentos, é possível cantar aleluias, é possível responder 'amém', é possível possuir o Evangelho, é possível ter fé no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e pregar; mas em nenhum lugar, senão na Igreja Católica, é possível encontrar a salvação". Santo Agostinho Doutor da Igreja. "(Epístola 53,1).


Salve Maria!!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nossa Senhora Auxiliadora - 24/05

Conheça a história de devoção a Nossa Senhora Auxiliadora!!


Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.

A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos. 

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades. 

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi "Ela (Maria) quem tudo fez", quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.


Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de Dom Bosco".

Escreveu Dom Bosco: "A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso".


Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, Protetora do Lar
Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,
nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.
Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.
 Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades,dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.
Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa.
Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado.
  Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus
 e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.
 Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por todos que moram nesta casa que Vos foi consagrada.
   Amém.




 Nossa Senhora Auxiliadora, Rogai por nós!!

Salve Maria!!


Pensamento do Dia!!

Os milagres existem, mas é necessária a oração! Uma oração corajosa que luta, que persevera; não uma oração de circunstância. 
Papa Francisco



Salve Maria!!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Origem e História de Schoenstatt


Documento de Fundação

Na Capelinha de São Miguel, no vale de Schoenstatt, em Valendar junto ao Reno, a 18 de Outubro de 1914, o Padre José Kentenich fez uma conferência à Congregação Mariana do Seminário de Schoenstatt, em que revelou uma “secreta ideia predileta”. A “ideia predileta”, que ele considerou “quase demasiado ousada para o público, mas não demasiado audaz” para a pequena comunidade da Congregação, era na sua essência a seguinte: “Não seria possível que a Capelinha da nossa Congregação chegue a ser ao mesmo tempo o nosso Tabor, onde se manifeste a glória de Maria? Ação apostólica maior não poderia sem dúvida realizar, nem aos nossos vindouros, herança mais preciosa legar, do que mover Nossa Senhora e Soberana a estabelecer aqui dum modo especial o seu trono, para distribuir os seus tesouros e operar milagres de graça”.



Com estas palavras o Padre Kentenich apresentou aos jovens membros da Congregação o programa de oração e sacrifício “para fazer suave violência” à Mãe de Deus, a fim de que Ela se digne eleger a Capelinha de São Miguel como seu lugar de graças, origem e centro de um Movimento de Renovação e de Educação religioso-moral.


Como chegou o Padre Kentenich a esta ideia? 


Nela influíram a sua fé convicta e um facto concreto. A sua fé convicta dizia que a missão e a ação da Mãe de Deus não terminaram com a sua vida terrena, mas continuam até ao fim dos tempos. Mesmo após a sua passagem para a Santíssima Trindade, Maria continua, na sua qualidade de “companheira e colaboradora permanente de Cristo em toda a Obra da Redenção”, como mais tarde o Padre Kentenich viria a designá-la, a participar ativamente com toda a sua pessoa e poder de intercessão na Obra Salvífica do seu divino Filho. Como a História da Igreja o demonstra Ela desenvolve a sua ação, de preferência, em lugares por Ela escolhidos como seus lugares de graças, e por meio de pessoas, que instrumentalmente se põem à sua disposição.

O fato concreto foi a fundação do lugar de peregrinação Valle di Pompei, em Itália, da qual o Padre Kentenich teve conhecimento pormenorizado no Verão de 1914. Se a fé e o sacrifício do advogado Bartolo Longo moveram a Mãe de Deus a fazer de Valle di Pompei um lugar da sua particular ação, não poderia suceder outro tanto em Schoenstatt, se surgissem pessoas animadas duma atitude abnegada e apostólica semelhante?

A “ideia predileta” ateou-se nos corações dos congregados. Eles viram nela não uma ideia meramente humana, mas uma iniciativa da própria Mãe de Deus, que Maria lhes comunicou por meio do Padre Kentenich. Pela Consagração de congregados e sob a orientação do Padre Kentenich eles tomaram a iniciativa, puseram-se ao serviço da Mãe de Deus e, pela auto-educação na vida diária, entregaram-se por completo à concretização dessa “ideia predileta”.



Paralelo Ingolstadt-Schoenstatt

No início de 1915, os congregados schoenstattianos tiveram conhecimento da Congregação Mariana de Ingolstadt na Baviera que no séc. XVI, sob a orientação do venerando sacerdote Jacob Rem, S. J., assistiu a um extraordinário florescimento da piedade mariana, exercendo uma acção apostólica considerável. Uma vez que em Schoenstatt aspiravam a algo do genero, eles deram ao seu empreendimento, iniciado em 18 de Outubro de 1914, o nome de “Paralelo Ingolstadt-Schoenstatt”. Desta Congregação de Ingolstadt adotaram eles também o título de “Mãe Três Vezes Admirável”, que deram à Imagem de Maria, colocada na Capelinha de São Miguel, em Abril de 1915. Que este nome foi acertado, viria a confirmá-lo a evolução futura. 

A partir do novo Santuário, a Mãe de Deus desenvolveu uma ação extraordinária. Com efeito, em Schoenstatt, de modo diferente ao que acontece noutros lugares de peregrinação, Ela concedia não a graça de curas físicas, mas manifestava-se como Mãe e Educadora do “Homem Novo”, na “nova criação em Cristo Jesus”. Ela operava milagres nas almas, como se costuma dizer em Schoenstatt. Quem ia a Schoenstatt devia experimentar uma tríplice graça: a graça do acolhimento, a graça da transformação interior e a graça de fecundidade e missão apostólicas.


Na Primeira Guerra Mundial

Alguns dos congregados schoenstattianos entregaram-se de tal modo à “ideia predileta”, que, nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial, chegaram a oferecer a sua vida como vítimas à Mãe Três Vezes Admirável para a realização do Programa de 18 de Outubro de 1914. Entre eles sobressai em primeiro lugar José Engling que, antes da sua chamada para o serviço militar, tinha sido durante um ano prefeito da Congregação Schoenstattiana. Em 3 de Junho de 1918, na frente da Flandres, ele fez este pedido numa oração de consagração a Nossa Senhora de Schoenstatt: “Se estiver de acordo com os Teus planos, aceita-me como vítima pelas tarefas, que confiaste à nossa Congregação”. 

Com a sua morte heroica, na tarde de 4 de Outubro de 1918, foi consumada a sua oferta. Próximo do local da sua morte, nas imediações de Cambrai, em França, encontra-se hoje um Santuário de Schoenstatt e um memorial simples, que se tornaram lugar de encontro para franceses e alemães. O processo de beatificação de José Engling foi encerrado em 1964 em Tréves, tendo já dado entrada em Roma.



Movimento Apostólico

Com o tempo, os congregados schoenstattianos, como soldados na frente de batalha, na caserna, e no hospital militar, foram ganhando companheiros dispostos a selar a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável e a abraçar os objetivos pedagógico - apostólicos de Schoenstatt. O Padre Kentenich viu nisso um sinal da Divina Providência. Após o regresso da guerra, fundou com eles, a 20 de Outubro de 1919, a “União Apostólica”, a primeira das comunidades apostólicas de Schoenstatt. Um ano mais tarde, a “União”, que primeiramente só compreendia homens e estudantes, foi aberta também às mulheres. 

Igualmente em 1920, o Padre Kentenich juntou à “União” a “Liga” que, de modo semelhante, mas com uma organização mais flexível, agrupava membros de todas as idades e profissões, sacerdotes e leigos, homens e mulheres. Em 1926, com a fundação das Irmãs de Maria de Schoenstatt, o Padre Kentenich dava início aos Institutos Seculares de Schoenstatt. Uma década após o ato da fundação de 18 de Outubro de 1914, surgia, da Congregação Mariana do Seminário de Schoenstatt, o “Movimento Apostólico de Schoenstatt”, que chegou a ser contado entre as forças mais vivas da Igreja na Alemanha.


Perseguição

A perseguição à Igreja, levada a cabo pelo nazismo entre os anos de 1933 e 1945, atingiu com particular violência o Movimento Apostólico de Schoenstatt. O Fundador, Padre José Kentenich, juntamente com vários sacerdotes colaboradores seus, foi para o campo de concentração de Dachau. Contudo, a perseguição produzia o oposto daquilo que as autoridades de então na Alemanha pretendiam. A Obra de Schoenstatt não sucumbiu, no meio das provações, cresceu em extensão e profundidade. Durante esse tempo, cresce a figura do Pe. Kentenich enquanto Pai Espiritual da Obra de Schoenstatt.
Assim como desde 1934 duas cruzes tumulares, colocadas atrás do Santuário em Schoenstatt, testemunham a coragem heroica da geração fundadora, por ocasião da Primeira Guerra Mundial, também desde 1946 outras duas recordam aí as vítimas do regime nazi, tendo uma delas o nome do Padre Albert Eise que, em 1942, ofereceu em Dachau a sua vida como vítima, e a outra o do Padre Franz Reinisch, que no mesmo ano foi decapitado, morrendo como mártir da liberdade de consciência.

A Capelinha e as cruzes tumulares junto ao Santuário são um símbolo da lei da vida, segundo a qual Schoenstatt nasceu e continuará a existir: “Nada sem Ti – Nada sem nós”, isto é: Nada sem a Mãe de Deus, sem a Santíssima Trindade e a sua graça, mas também nada sem a ajuda dos colaboradores e instrumentos humanos, que Deus e a Mãe de Deus elegeram para a realização dos seus planos sobre Schoenstatt. De facto, Schoenstatt depende decisivamente da fidelidade e espírito de sacrifício de cada um dos seus membros.


Até a morte do Fundador

Nos anos a seguir a 1945, a Obra de Schoenstatt transpôs as fronteiras da Alemanha, chegando nomeadamente aos países de além-mar. O próprio Fundador empreendeu várias viagens longas pela África, América do Sul e América do Norte, para anunciar aí a mensagem de Schoenstatt, erigir Santuários da Mãe Três Vezes Admirável e procurar aliados para a fundação da Obra de Schoenstatt.

Para o desenvolvimento da Obra, foi de importância decisiva a provação por parte das instâncias da Igreja, do Episcopado alemão e da Santa Sé em Roma que, iniciada em 1949, durou, com algumas interrupções, até 1965. Em virtude desta provação, em 1951 o Padre Kentenich foi afastado da sua Fundação e exilado em Milwaukee (EUA). Como em todas as circunstâncias da sua história, a Família de Schoenstatt também viu, nesta medida, uma condução da Divina Providência. Efetivamente a Obra obteve em 1964, no dia do quinquagésimo aniversário da sua existência, a total aprovação da Igreja. Um ano mais tarde, o Fundador, recebido e louvado pelo Santo Padre, pôde regressar a Schoenstatt na Noite Santa de 1965.
Aqui, durante ainda quase três anos, ele trabalhou, com a maior dedicação e entrega, no aperfeiçoamento da Obra que Deus lhe confiou. Em 15 de Setembro de 1968, festa das sete dores de Maria, ele morreu com quase 83 anos de idade, precisamente após a celebração da Santa Missa na nova Igreja da Adoração, no Monte Schoenstatt. Sobre o seu túmulo, conforme o seu desejo, estão escritas as palavras: “DILEXIT ECCLESIAM” – Amou a Igreja.


Depois da morte do Fundador

Quando o Fundador duma comunidade da Igreja, duma Ordem ou dum Movimento religioso, morre, isso constitui sempre um profundo golpe para a vida da sua fundação. Então põe-se a questão sobre o que se vai passar com a Obra do Fundador.
Desde a morte do seu Fundador, a Obra de Schoenstatt, num crescimento discreto e constante, propagou-se sempre mais pelas diversas partes do mundo. Um sinal visível disto é o incremento por todo o mundo dos Centros de Schoenstatt em torno do Santuário da Mãe Três Vezes Admirável. Neste momento, existe já mais de uma centena destes Santuários, aos quais se junta quase todos os anos um novo.

Também para além da sua morte, a personalidade do Fundador encontra admiração e veneração crescentes. É cada vez maior o número de pessoas que experimentam junto do Padre Kentenich resposta clara e concreta para as questões e debates da vida moderna.
Dois anos após a sua morte, na audiência geral de 8 de Abril de 1970, Paulo VI, perante milhares de peregrinos, referiu-se a ele por mais de uma vez como “Sacerdote e cura de almas insigne” e apresentou-o aos fiéis como modelo de fidelidade e amor à Igreja.

Mais tarde, o Papa João Paulo II, em 17 de Novembro de 1980, na sua homilia, na catedral de Fulda, incluiu o Padre José Kentenich entre as figuras notáveis e exemplares de Sacerdotes do século XX, na Alemanha. Uma semana depois, em Roma, disse acerca dele: “Por ocasião da minha breve visita à Alemanha, reconhecido e grato pelo seu património espiritual, quis mencionar em Fulda especialmente o Padre Kentenich como uma das grandes figuras sacerdotais da história mais recente e, deste modo, honrá-lo duma forma particular”.



Cinco anos depois, o Papa João Paulo II prestou uma outra e mais significativa homenagem ao Padre Kentenich, quando em 1985, juntamente com representantes da Família de Schoenstatt de todas as partes do mundo e na presença de numerosos Bispos e Cardeais, presidiu em Roma à festa do 100º aniversário do Padre Kentenich.
Assim se compreende que a 10 de Fevereiro de 1975 tenho sido aberto pelo Bispo de Tréves o processo de beatificação do Padre Kentenich.




Salve Maria!!

Fonte:http://www.schoenstatt.pt/ (Santuário em Portugal)

Pensamento do dia!!

"O melhor conforto é o que vem da oração."
São Padre Pio


Salve Maria!!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O Papa da Virgem Maria - João Paulo II




Grandes santos e santas da Igreja tiveram em comum a sua consagração a Virgem Maria, segundo o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”. São João Maria Vianney (Cura d’ Ars), São João Bosco, São Domingos Sávio, Santa Terezinha, São Pio de Pietrelcina e muitos outros consagraram-se a Nossa Senhora pelo método do Tratado. O Beato João Paulo II também faz parte desse grande número de escravos de amor de Maria. O lema do seu pontificado, “Totus Tuus”, que significa “Todo Teu”, expressa a sua devoção e consagração, a sua entrega total nas mãos da Virgem Maria. A letra “M” e a cor azul no seu brasão simbolizam a sua entrega total nas mãos de Maria.

ESTE FOI O LIVRO DE CABECEIRA DO BEATO JOÃO PAULO II , QUE TÃO BEM VIVEU E TESTEMUNHOU ESSA CONSAGRAÇÃO, COM O LEMA DE "TOTUS TUUS" ("TODO TEU" , TODO DE MARIA)



O Papa João Paulo II, no VIII Colóquio Internacional de Mariologia, de 13 de outubro de 2000, disse: “São Luís Maria Grignion de Montfort constitui para mim uma significativa figura de referência, que me iluminou em momentos importantes da vida.” No seu tempo de seminarista clandestino, seu diretor espiritual aconselhou-o a ler e meditar o Tratado. Karol Wojtyla leu e releu o Livro várias vezes, com grande proveito espiritual.

Em sua Carta às Famílias Monfortinas, de 8 de Dezembro de 2003, o Santo Padre refere-se ao Tratado como “um texto clássico da espiritualidade mariana” e diz que o Livro de São Luís Maria Grignion de Montfort é um “obra de eficiência extraordinária para a difusão da ‘verdadeira devoção’ à Virgem Santíssima”. Em sua juventude tirou grandes benefícios da leitura do Tratado, encontrando nele as respostas para as suas dúvidas. Ele tinha receio que a sua devoção a Maria superasse o seu culto a Cristo. Mas, compreendeu que o pensamento de São Luís Maria, a respeito da Mãe de Deus, tem Jesus Cristo como centro.


No seu testamento, João Paulo II demonstra a sua devoção e a sua confiança em Maria e respeito da segunda vinda de Jesus: “Não sei quando ele virá, mas como tudo, também deponho esse momento nas mãos da Mãe do meu Mestre: Totus Tuus. Nas mesmas mãos maternas deixo tudo e Todos aqueles com os quais a minha vida e a minha vocação me pôs em contato. Nestas Mãos deixo sobretudo a Igreja, e também a minha Nação e toda a humanidade.” O Santo Padre entregou verdadeiramente tudo nas mãos maternas da Virgem Maria.

A experiência de fé do Papa João Paulo II está intimamente ligada com a Virgem Maria. Sua confiança, sua consagração, sua entrega total a Nossa Senhora, refletem o grande amor que o Santo Padre nutriu por Nossa Senhora. Esse grande amor por Maria fez com que também o seu amor a Cristo crescesse. Este grande homem de Deus sofreu muito, perdeu muito cedo seus pais, perdeu também muitos de seus melhores amigos nos conflitos entre a Polônia e a Alemanha. Viu seu país oprimido pelos alemães na Segunda Guerra Mundial e pelo comunismo da Rússia no pós guerra. Porém, João Paulo II entregou tudo nas mãos de Maria e, em meio a todo esse sofrimento, aceitou o chamado de Deus para o sacerdócio, para o bispado e para o papado. Teve uma vida fascinante e um pontificado extraordinário. Em seu apostolado, foi um grande propagador da devoção à Virgem Maria, reconduziu muitos fiéis a Cristo e atraiu muitos jovens para a Igreja.

ASSISTA ABAIXO A PREGAÇÃO DO PADRE PAULO RICARDO - O PAPA DE MARIA




Salve Maria!!

Vídeo do dia!!

Como combater as distrações durante a oração? 
Padre Paulo Ricardo


Salve Maria!!



Embora não seja desejável, a distração é uma realidade na vida de todo cristão. Já se sabe que mesmo a oração feita de maneira distraída possui valor diante de Deus. Contudo, ela não propicia que a pessoa avance na vida de santidade e adentre outras moradas. A luta de todos deve ser, portanto, para combater a distração e assim auferir dela a refeição da alma, como ensina Santa Teresa d'Ávila.

Em primeiro lugar é preciso definir o que é essa 'atenção' que se quer alcançar. Santo Tomás de Aquino ensina que existem três tipos: a. a atenção das palavras; b. a atenção dos sentidos; c. a atenção da presença. A primeira é quando a pessoa pronuncia as palavras com alguma concentração, mas sem se deter no que elas significam. Quando isso acontece, ou seja, quando a pessoa medita no sentido do que está dizendo, é evidente que está no segundo caso. Apesar de já ter sido grande o progresso ainda existe uma outra distração a ser vencida: a do terceiro caso. É preciso estar atento ao fato de que existe uma presença, existe uma Pessoa com a qual se está falando na oração. Se isso não é percebido, a pessoa ainda está dispersa.

A distração pode ser voluntária ou involuntária, segundo o frade dominicano Frei Antonio Royo Marin, em sua obra Teologia de la perfeccion cristiana". A distração involuntária pode ser causada pela própria índole (temperamento) do indivíduo, por fadiga mental, por culpa do diretor espiritual (que pode determinar um tipo de oração para a qual a pessoa ainda não está preparada) e, por fim, por culpa do demônio (nesse caso, o remédio é o uso de água benta durante os momentos de oração).

As causas voluntárias da distração, segundo Frei Antonio Royo Marin, são: a. a falta de uma preparação próxima (rezar sem preparar o local, sem determinar o tempo, não ter postura de oração); b. a falta de preparação remota (quando a pessoa vive uma vida dispersa por culpa pessoal).

O frade ensina o remédio para lutar contra a distração, salientando que é realmente um combate e esse combate também tem o seu mérito diante de Deus. É um meio de santificação também a luta para a concentração. Se as causas são involuntárias o frade explica que é possível livrar-se dos influxos do temperamento com o uso de alguns auxílios: ler e falar em voz alta, rezar por escrito, fazer atos de devoção (fixar os olhos no sacrário, em uma imagem, etc.), escolher matérias de oração mais concretas e menos abstratas, propiciando o entendimento e a concentração, humilhar-se diante de Deus, quantas vezes forem necessárias.

Para as distrações voluntárias os remédios são: a preparação próxima (preparar o local, determinar o tempo e adotar uma postura), e a preparação remota (cultivar o silêncio, fugir da curiosidade vã).

O cultivo do silêncio, diz ele, ajuda a 'ouvir' melhor a Deus, faz com que a pessoa se encontre consigo mesma, além disso, produz uma higiene (saúde) psíquica. Já a curiosidade vã leva a pessoa a sair do foco da vida e se não tem foco na vida, terá na oração? Dificilmente.

Tudo isso pode ser resumido em guardar os sentidos, a imaginação e o coração. O homem não é uma lata de lixo que pode ver tudo, ouvir tudo, experimentar tudo e ainda achar que sairá ileso disso tudo. As imagens e os sons armazenados podem se transformar em lixo. Assim, quando a pessoa se põe em oração é impedida por todo esse lixo que está entulhando o seu coração.

A concentração na oração é uma luta, uma batalha. Hoje foram oferecidas algumas dicas, alguma armas para ajudar nesse combate. Mas, mesmo lutando, seja humilde, lembre-se que a oração com distração também tem valor. Não desista de lutar. Deus aprecia todo o esforço. Com a luta o homem pode se tornar mais forte, mais santo, mais filho de Deus.

SALVE MARIA!!

Fonte: Blog do Pe. Paulo Ricardo http://padrepauloricardo.org/


Pensamento do Dia!!


"O demônio só tem uma porta para entrar na nossa alma: a vontade. Não há nenhuma porta secreta."
São Padre Pio


Salve Maria!!

terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Pensamentos dos Santos!!


São Luís Maria Grignion de Monfort
“As grandezas e as excelências de Maria Santíssima, o milagre dos milagres da graça, da natureza e da glória.”

Santo Antônio Maria Claret
“Ditoso quem invoca Maria Santíssima, quem recorre ao Imaculado Coração de Maria com confiança, porque alcançará o perdão dos pecados, a graça e, por fim, a glória do Céu.”

São Pedro Crisólogo
“Ó Virgem Santíssima, Vosso Criador foi concebido por Vós!”

Santa Teresinha do Menino Jesus
"Para mim a oração é um impulso do coração, um simples olhar para o Céu, um grito de gratidão e amor no meio da provação como no meio da alegria".

São João d’Ávila
“Um dos principais remédios contra o demônio é recorrer à Virgem Maria.”

São João Maria Vianney – o Cura d’Ars
“Deus podia ter criado um mundo mais belo do que este que existe, mas não podia ter dado o ser a uma criatura mais perfeita que Maria Santíssima”.

Beato João Paulo II
“Mediante o Santo Rosário, o povo cristão aprende com Maria Santíssima a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e a experimentar a profundidade do seu amor.”

Pe. Roberto Lettieri
"A missa é o ato mais profundo do amor de Deus, a missa é Deus que sofre por você."

Santa Teresinha do Menino Jesus
“Estou longe de praticar o que entendo, mas o desejo que tenho de praticar é suficiente para me dar a paz”.

Nossa Senhor do Bom Sucesso
“Quando tudo parecer perdido, será o início do triunfo da Santa Igreja”

São Maximiliano Kolbe
"O orgulho transforma as virtudes em pecados."

MADRE TERESA DE CALCUTÁ
Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.

Paulo VI:
“Todas as minhas obras e trabalhos têm como base duas coisas: A Missa e o Rosário.”

São João Bosco
"Um sustentáculo grande para vós, uma arma poderosa contra as insídias do demônio tende, caros jovens, na devoção a Maria santíssima".

São João Bosco
"Se querem que nossa vida seja sempre alegre e tranquila procure
viver sempre na graça."

Santa Teresinha do Menino Jesus
"Acho que nesses momentos de grande tristezas tem-se a necessidade de olhar para o céu em lugar de chorar..."

Santa Teresinha do Menino Jesus
"Eu nunca aconselho nada a ninguém sem antes recomendar-me à Virgem Santíssima. Ela é que faz que as palavras que digo tenham eficácia nos que as ouvem."

Santa Teresinha do Menino Jesus
"Para mim, a oração é um impulso do coração, um simples olhar dirigido para o céu, um grito de agradecimento e de amor, tanto do meio do sofrimento como do meio da alegria. Em uma palavra, é algo grande, algo sobrenatural que me dilata a alma e me une a Jesus."

Padre Pio
Humildade e caridade vão juntas. Uma glorifica e a outra santifica. Humildade e pureza são asas que nos elevam a Deus e nos fazem quase divinos.

Beata Madre Teresa
"Quando você olha para o crucifixo, você entende então o quanto Jesus te amou . Quando você olha para a Sagrada Hóstia, você entende o quanto Jesus o ama agora."

Irmão Trovão
"Muitos estão cegos porque não querem admitir Maria como sua Mãe..."

Salve Rainha, Salve Maria!!

Imagem de Nossa Senhora de Fátima faz visitas a escolas públicas de Porto Alegre

Porto Alegre (Quinta-Feira, 16/05/2013, Gaudium Press) O Santuário de Fátima, pertencente à arquidiocese de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, está promovendo uma peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Fátima pelas escolas públicas da Zona Norte da capital gaúcha. A iniciativa faz parte da XI Romaria de Fátima, que acontecerá no próximo domingo, dia 19 de maio. Além das visitas, está sendo realizada ainda a novena preparatória à festividade.


A peregrinação, que vem ocorrendo desde o dia 9 de maio, terá mais duas visitas nos dias 16 e 17 de maio. Hoje, durante todo o dia, a imagem se revezará entre a Escola Ildo Meneghetti e o CESMAR (Centro Social Marista de Porto Alegre). Já amanhã, dia 17, a santa estará na Escola Jean Piajet, pela manhã, e na Escola Mariz e Barros, pela tarde. O contato para mais informações com relação à visitação é o Elias, através do telefone (51) 8490-5397.



Quanto à novena preparatória, que começou no dia 10 de maio e seguirá até o dia 18, a organização do evento propõe a seguinte programação: hoje, dia 16, serão realizadas missas às 9h e 16h, no Santuário de Fátima, e às 19h30min, na Igreja Santa Rosa de Lima, com o tema "Maria, missionária jovem para os jovens"; amanhã, dia 17, as celebrações eucarísticas acontecerão nos mesmos horários e locais, com o tema "Maria, Jornada Mundial da Juventude"; e no sábado, dia 18, haverá uma missa às 16h, no Santuário, e outra às 18h30min, na Igreja Santa Rosa de lima, com o tema "Maria, a jovem de Nazaré".

Na grande festa, realizada no domingo, dia 19 de maio, a partir das 9h, haverá a concentração dos fiéis e saída da romaria na Igreja Santa Rosa de Lima. Chegando no Santuário de Fátima será realizada a missa solene, prevista para as 10h. No turno da tarde, às 16h, acontecerá a missa de encerramento e de envio, com a benção da saúde. A Igreja Santa Rosa de Lima fica localizada na Av. Bernardino Oliveira Paim, 82, e o Santuário de Fátima na Rua Nossa Senhora de Fátima, 50, ambos no bairro Rubem Berta.


História do Santuário

No dia 23 de fevereiro de 1956, foi criada a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima do passo Feijó, pelo então Arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer. Muitos anos depois, no dia 15 de setembro de 1989, a Paróquia é elevada a Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Desde então, três vezes a Imagem Peregrina de Fátima - de Portugal visitou o santuário: em maio de 1992, setembro de 2002 e maio de 2003.

Em 24 de março de 2002 é instalada, junto ao Santuário, a Primeira Paróquia Estudantil do Brasil, já que o Santuário se encontra ladeado por dezenas de escolas de médio e grande porte, atendendo várias modalidades de ensino. Atualmente, a Paróquia Estudantil é constituída por 27 escolas, em sua maioria, públicas, num total aproximado de quase 30 mil alunos e mais de 2 mil professores.

O surgimento da devoção

O dia 13 de maio de 1917 marcou a história do Catolicismo no século XX. Em Portugal, ao sul de uma cidade chamada Fátima, na aldeia de Aljustrel, viviam três pastorinhos: Lúcia de Jesus dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto. Estas três crianças foram agraciadas com a aparição de Nossa Senhora. Elas estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria, e de repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e, em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore, uma Senhora de beleza incomparável.

A partir deste dia, Nossa Senhora fez mais cinco aparições aos pastorinhos, revelando-lhes muitas coisas que iam acontecer e os recomendando a rezar o terço, pela alma dos pecadores e para que a humanidade não mais ofendesse a Deus, com tanta incredulidade e pecado. A mensagem que Nossa Senhora deixou para os três pastorinhos há quase 100 anos continua atual. (FB)

Salve Maria!!

Pensamento do Dia!!

 "Arme-se com a "arma" da oração, e terá mais força no combate diário." 
Padre Pio


Salve Maria!!


quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Tesouro da Confissão


Quantas vidas não terão mudado, quantos trágicos caminhos não terão se transformado em uma luminosa via dentro da silenciosa penumbra de um pequeno confessionário?

Dentre os sacramentos instituídos por Nosso Senhor para a salvação dos homens, um dos que certamente mais reflete sua misericórdia infinita é o da Confissão. Que alívio é para um cristão o saber que,
 no momento em que o sacerdote pronuncia a fórmula da absolvição, o próprio Deus perdoa as suas faltas, por maiores e mais numerosas que sejam. Quantas vidas não terão mudado,  quantos trágicos caminhos não terão se transformado em uma luminosa via, dentro da silenciosa penumbra de um pequeno confessionário?

Alguns pequenos fatos a respeito dessa maravilhosa instituição cristã mostram-se extremamente úteis tanto para a formação quanto para a edificação espiritual dos fiéis.

Eu sou mais culpado que tu!

A confissão é a porta do Céu aberta até para os maiores pecadores e, por isso, ninguém deve se desesperar. Um dia o Pe. Milleriot SJ, falecido em 1882 em Paris, pregava um retiro e, falando da misericórdia, exclamava pitorescamente:

- Senhores, uma suposição! Se Judas, em vez de se desesperar e de se perder, fosse se encontrar com São Pedro e lhe dissesse:
- Queres escutar minha confissão? São Pedro responderia:

- Ajoelha-te aí e comece.

- Oh! Eu sou muito desventurado, Pedro, eu vendi e traí meu Mestre.

- Fizeste só isso? Eu sou mais culpado que tu, eu O traí três vezes! Faça teu ato de contrição, e eu te darei a absolvição.

Um homem sem pecado

Um alto magistrado, em conversa com o padre de uma pequena paróquia, permitiu-se debochar da religião e, dentre outras coisas, da Confissão.

- Senhor padre - disse ele - eu não me confesso, pela simples razão de que não cometo pecados.

- Isso pode ser - replicou o sacerdote - e fico desgostoso a seu respeito, pois, de fato, existem pessoas que não pecam, mas conheço só dois tipos: aqueles que ainda não chegaram ao uso da razão e aqueles que a perderam.

Mas, pediste-Me alguma vez perdão?

Um santo teve uma visão na qual via Satanás de pé e de frente para o trono de Deus, o qual pôs-se a ouvir o que o espírito maligno lhe dizia: 

- Por que me condenastes, se Vos ofendi apenas uma vez, dado que salvastes milhares de homens que Vos ofenderam várias vezes?

E Deus lhe respondeu: 

- Mas, pediste-Me alguma vez perdão?

Um ídolo adorado

- Queres que eu te cure da gota? Então, promete-me que quebrarás todos os teus ídolos - disse um dia São Sebastião a um prefeito de Roma.

- Prometo-te.

O prefeito os quebrou, exceto um. E a gota continuava piorando cada vez mais. Então o santo explicou-lhe a necessidade de quebrar também o ídolo escondido que ele ainda adorava.

Quantos pecadores esquecem a contrição necessária, pois não ousam quebrar o ídolo meticulosamente escondido em seu coração! O prefeito só foi curado depois de cumprir completamente a promessa.

Uma restituição

Santo Antonino disse certa vez a um demônio que estava perto do confessionário: 

- Que fazes aí? 

- Estou restituindo.

- Oh! Que impressionante! Tornaste- te bem sábio! 

- Sim, enquanto quero fazer cair um pecador, tiro-lhe toda vergonha, e agora, quando se trata de confessar, eu a devolvo.

Nem levaria isso em conta

Foi perguntado certo dia a um santo: 

- Se, entrando numa igreja, visses dois confessionários, um ocupado por um padre e outro por um anjo, a qual irias de preferência? 

- Nem levaria isso em conta - respondeu o homem de Deus - pois no confessionário não há mais homem nem anjo, mas apenas Jesus Cristo.

É necessário confessar-se e comungar na Páscoa

Em maio de 1883, um homem do mundo com problemas em seus negócios foi pedir assistência a Dom Bosco, então de passagem por Paris. Este, em vez de perguntar-lhe sobre seus negócios, replicava simples e muito docemente:

- Pois bem! É necessário confessar- se e comungar na Páscoa.

- Na situação de espírito em que me encontro é impossível, não tenho um momento sequer.

- Pois bem! É necessário confessar-se e comungar na Páscoa.

- Mas... mas... mas... - o homem dava todas as más desculpas de costume.

- Pois bem! É necessário confessar-se e comungar na Páscoa.

- Mas, alguma coisa o senhor me disse e eu não fiz? 

- Pois bem! É necessário confessar-se e comungar na Páscoa.

Aquilo estava se tornando irritante; o homem de negócios zangou-se um pouco e terminou por dizer: 

- Bem, é verdade, há quarenta anos que não comungo na Páscoa.

Por outro lado, o homem de Deus não se irritava, e repetia com a mesma calma:

- Pois bem! É necessário confessar- se e comungar na Páscoa.

No dia seguinte o homem de negócios retomou o caminho da Igreja para ocupar-se do único assunto que temos neste mundo: confessou-se e comungou na Páscoa.





(Traduzido, com adaptações, de "L'Ami du Clergé", 1908, pp. 350-352; 508-509) - (Revista Arautos do Evangelho, Fev/2008, n. 74, p. 30-31)

Salve Maria!!

Comungai todos os dias!!


Os seculares têm mais necessidade  de comungar do que os que vivem em retiro, porque, continuamente no campo de batalha, precisam fortificar-se e munir-se de boas armas a fim de não sucumbir.
Assim, aos homens de negócio, aos magistrados, aos jovens, tão expostos no turbilhão do mundo, eu diria: Comungai todos os dias, e, se for possível, dez vezes por dia! Tendes muito trabalho que fazer! Alimentai-vos bastante. Considerai a Comunhão um meio de vos sustentar, de vos fortificar, e não um ato de virtude elevado e difícil. E visto que a Santa Comunhão não vos é proposta para recompensar virtudes, deveis comungar porque sois fracos e vos sentis sobrecarregados dos trabalhos da vida cristã. Comungai, portanto, não porque sois santos, mas para vos tornardes santos. Jesus Cristo vos convida à Comunhão dizendo: 

"Vinde a Mim vós todos que estais acabrunhados de fadiga e Eu vos aliviarei!"
   (Mt 11, 28).


   (São Pedro Julião Eymard)
   (Revista Arautos do Evangelho, Jun/2006, n. 54, p. 2) 


Salve Maria!!

Pensamento do Dia!!

"Não deixe para amanhã o bem que você pode fazer hoje."
São Padre Pio


Salve Maria!!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Pensamento do Dia!!


"Estamos neste mundo como num mar tempestuoso,
 como num exílio, num vale de lágrimas.
 Maria é a estrela do mar, o conforto do nosso exílio,
 a luz que nos indica o caminho do céu enxugando as nossas lágrimas."

São João Bosco





SALVE MARIA!!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Publicada a biografia da atriz de Hollywood que se tornou religiosa.


Estados Unidos (Segunda-feira, 13-05-2013, Gaudium Press) A editora católica Ignatius Press publicou nesta semana o livro "O ouvido do Coração: a viagem de uma atriz de Hollywood até seus santos votos" (The Ear of the Heart: An Actress' Journey from Hollywood to Holy Vows, título original em inglês). 

A obra narra com riqueza de detalhes a decisão pela vida de clausura por parte de Madre Dolores Hart, uma ex-atriz de Hollywood.

Quando tomou a decisão de entrar para o mosteiro beneditino,em 1963, a atriz tinha apenas 24 anos e sua atitude surpreendeu a toda sua família, pois além de sua carreira promissora, a jovem deixou para trás sua riqueza e quem seria seu futuro marido.

Madre Dolores declarou que após a festa de compromisso com seu noivo, sentiu que havia "algo ou alguém mais no seu coração,e por este motivo resolveu pedir um tempo para refletir.

Após fazer suas malas, a atriz deixou Hollywood e partiu para a Abadia Regina Laudis em Connecticut, um mosteiro beneditino fundado por religiosas francesas em 1947.

Ao chegar ao mosteiro, reuniu-se com Madre Abbess afim de fazer um teste vocacional. Após um tempo, foi aceita como religiosa beneditina, sentindo-se tocada com as primeiras palavras da regra da ordem: "Escuta filho meu a voz de teu mestre com o ouvido do teu coração".

Madre Dolores Hart explicou que a vida consagrada não é como muitos imaginam, "não se trata de deixar seus talentos na porta e ingressar para encontrar a Deus em algo místico - pelo contrário - uma comunidade dispõem seus talentos contigo e se servem uns aos outros com o que tem".

Aos 50 anos, Madre Hart é a priora da Abadia e olhando para trás diz nunca ter se imaginado capaz de usar os talentos que Deus lhe deu para converter-se de atriz famosa 
para uma religiosa beneditina. (EPC)

Fotos de Madre Dolores Hart:






Salve Maria!!!


Pensamento do Dia!!


"Se existe entre os mortais algum nome tão belo, cheio de graça, que mereça ser escrito, lido, louvado, pintado e esculpido é o de Maria, 
já que é digno de estar sempre diante dos olhos,  nos ouvidos e nas mentes de todos os homens e de ser pronunciado em particular e publicamente com imensa reverência".

São Pedro Canísio


SALVE MARIA!!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nossa Senhora, Mãe do que sofre!!


“Eis aí a vossa Mãe.” (Jo 19,27)

O último presente que Jesus nos deixou, antes de morrer na cruz, foi a sua própria Mãe, para ser nossa Mãe.
Se Ele fez isto, é porque precisamos de sua ajuda neste vale de sofrimentos que é a vida. E a humanidade reconhece isto. É a ela que recorremos na hora do perigo.
Não tem colo melhor para chorar do que o de Nossa Senhora; não há mãos melhores para enxugar nossas lágrimas do que as dela.
A ladainha Lauretana a chama de: Consoladora dos aflitos, Auxílio dos cristãos, Refúgio dos pecadores, Saúde dos enfermos…, são expressões que o povo foi juntando em suas preces e em seus corações.
São Bernardo, na sua oração a Maria, o “Lembrai-vos”, mostra bem a força de Nossa Senhora para os que sofrem: “Lembrai-vos,  ó piedosíssima Virgem Maria,  que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que recorreram a vossa proteção, imploram vossa assistência,  reclamam vosso socorro,  fosse por Vós desamparado.
Animado eu,  pois,  com igual confiança,  a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro; de Vós me valho e, gemendo sob o peso de meus pecados,  me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado,  mas dignai-vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amém.”
São Bernardo mostra como ser forte com Maria: “Maria é essa Estrela esplêndida que se eleva sobre a imensidão do mar, brilhando pelos próprios méritos, iluminando por seus exemplos.
Ó tu, que te sentes, longe da terra firme, levado pelas ondas deste mundo, no meio dos temporais e das tempestades, não desvies o olhar da luz deste Astro,  se não quiserdes perecer.
Se o vento das tentações se elevar, se o recife das provações se erguer na tua estrada, olha para a Estrela, chama por Maria. Se fores sacudido pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, do ciúme, olha para a Estrela, chama por Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas,  pensa em Maria,  invoca Maria.
Que seu nome nunca se afaste de teus lábios, que não se afaste de teu coração; e, para obter o auxílio da sua oração,  não te descuides do seu exemplo de vida.
Seguindo-a, terás a certeza de não te desviares; suplicando-lhe, de não desesperar; consultando-a, de não te enganares.
Se ela te segurar, não cairás; se te proteger, nada terás de temer; se te conduzir,  não sentirás cansaço; se te for favorável, atingirás o objetivo.”
Em qualquer situação difícil, meu irmão, faça o que ensina o santo doutor: “Olha para a Estrela, chama por Maria!”
De pé aos pés da cruz de Jesus, Nossa Senhora é a imagem perfeita do sofrimento heroico e resignado. São Boaventura, doutor da Igreja, dizia sobre esta cena: “… só havia um altar, a Cruz, onde a Mãe era sacrificada com o Cordeiro Divino”.
São João Crisóstomo disse que quem estivesse no Calvário veria dois altares, onde se consumavam dois grandes sacrifícios: um era o Corpo de Jesus; o outro o coração de Maria.
Quem sofreu como ela? Quem viu, o próprio Filho, Deus e homem, Justo e Santo, ser crucificado aos seus olhos, e morrer gemendo pregado em uma cruz?… Só mesmo Ela, com a graça de Deus, poderia suportar tanta dor em seu coração. Com Jesus ela sofreu todas as nossas dores, por isso agora, pode enxugar as nossas lágrimas.
Cristo sofreu a Paixão, Maria a compaixão.
Talvez ela não nos livre de todas as cruzes, pois sabe que a cruz nos salva, mas certamente, adocicará a nossa cruz. Quando o filho precisa tomar um remédio amargo, o que faz a boa mãe? Coloca um pouco de açúcar. É assim que Maria faz quando precisamos beber o amargo remédio da cruz. Ela caminha conosco em nosso Calvário, como caminhou com Jesus.
São Luiz de Montfort, servo de Maria, garantia que “o servo de Maria jamais recua”. Vai  sempre em frente, nunca desanima, nunca desiste…
Vejo este exemplo no nosso querido Papa João Paulo II. O que deu forças a este homem de 83 anos  para carregar a cruz do seu pontificado até o fim? Maria! Não é sem motivo que no seu brasão pontifício ele escreveu: “Totus tuus!”
Quando lhe perguntaram se iria renunciar ao pontificado, ele respondeu: “Jesus não desceu da cruz”.
Certa vez, Santa Teresinha sofria muito no seu leito de dor; então, foi socorrida por Nossa Senhora. Ela conta: “Animou de súbito a estátua. A Virgem tomou um aspecto tão belo que nunca achei expressão para descrever essa formosura. O que mais me gravou nas profundezas da alma foi o seu sorriso arrebatador!” (Hist. Alma c. III)
A santinha dizia a Nossa Senhora:“Surpreendo-me ás vezes a dizer a SS. Virgem: Ó minha Mãe querida, sabeis que me julgo mais feliz do que Vós? Eu vos tenho por mãe e Vós não tendes uma SS. Virgem para amar”.
Desde os primeiros séculos os cristãos se acostumaram a buscar refúgio e proteção em Nossa Senhora. A mais antiga oração que a Igreja conhece, a ela dirigida, é do início do século III, encontrada em um fragmento de papiro, no norte do Egito, em Alexandria, escrita em grego, dizia:
“Debaixo da Vossa proteção nos refugiamos ó Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,  mas livrai-nos sempre dos perigos, Virgem gloriosa e bendita.”
Assim se consagravam a Maria, os nossos irmãos que eram perseguidos pelo império romano.
Outro fato que mostra-nos o poder  intercessor de Maria, junto de Deus, é o que se passou na vida  de uma jovem santa italiana, de apenas 18 anos de idade.
O diretor espiritual de Santa Gema Galgani, mística da Igreja, conta que certa vez a observou em um dos seus êxtases conversando com Jesus e suplicando-lhe a conversão de uma pessoa conhecida. De todas as formas ela suplicava de Jesus esta graça, mas sem sucesso. Implorou a Jesus pelo seu sangue precioso, por suas chagas, pela sua cruz, mas nada. O coração da pessoa, por quem ela intercedia, estava ermeticamente fechado para Deus, por causa do pecado, e Santa Gema nada conseguia. Por fim, já cansada, a Santa diz a Jesus: “Está bem Jesus, a mim o Senhor pode negar esta graça, porque eu sou uma pecadora miserável, mas à tua Mãe o Senhor não pode negar. É por Ela que agora eu te peço. Ide dizer não à tua Mãe”.
E conta o confessor da santa que com estas palavras ela conseguiu a graça desejada.
“Pede à Mãe, que o Filho atende”.

Texto: Prof. Felipe Aquino

Salve Maria!!